quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Inferno



Prantos cantados, por nós foram iluminado
Fui de sopro em sopro me quebrando
Ao ver e ouvir o som da máquina te levando de mim
O choro foi arranhando meu ventre

A distância permanece frustrando meu coração
E o universo de pessoas com pressa
Passava em meus olhos inchados, devagar
Com o brilho de areia, e ardia

Nem abri-los e fechá-los podia
Me contentar não bastaria
A queda do destino me impedia de lhe ter novamente
Mas buscarei suas lindas laminas

E fazer com que meu sangue se arrependa,
E que eu possa aprender com seus cortes todos os dias
Assim vou parando de procurar soluções em oficinas infernais.

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